Ibovespa sobe, após três dias de perdas, com dados do varejo e alta da Petrobras

After Hours: Investidores repercutiram início da temporada de resultados nos EUA, guerra na Ucrânia e dados macroecômicos

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13 de abril, 2022 | 04:29 PM

Bloomberg Línea — Boa noite! Este é o After Hours - o seu resumo diário do que aconteceu no mercado. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças.

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Seguindo o bom humor externo, diante do início da temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos, e puxado pela alta das commodities, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,55%, aos 116.781 pontos, após três dias consecutivos de queda. Já o dólar passou a subir, negociado a R$ 4,68.

Com a promessa da Rússia de continuar a guerra na Ucrânia e a China aliviando parcialmente as limitações de mobilidade por conta do aumento no número de casos de covid-19, o preço do petróleo subiu quase 4% nesta quarta, com o tipo WTI negociado a US$ 104,25 o barril.

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Neste cenário, ações ligadas à commodity, como Petrorio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) avançaram na Bolsa, com ganhos de 2,48% e 1,99%, respectivamente. O bom desempenho também foi visto nos papéis da Petrobras (PETR3; PETR4), que subiram 2,46% (ON), a R$ 37,54, e 2,13% (PN), a R$ 34,57, em dia de definição sobre o comando da estatal e formação do Conselho de Administração da companhia.

As maiores altas do pregão, contudo, vieram de Ultrapar (UGPA3) e Eletrobras (ELET6), com ganhos de 4,03% e 3,81%, respectivamente. Na ponta oposta, lideraram as quedas as ações de CVC Brasil (CVCB3), com baixa de 2,81%, a R$ 14,53, e as de Pão de Açúcar (PCAR3), que caíram 2,32%, a R$ 24,05.

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Os investidores repercutiram nesta quarta dados macroeconômicos. No Brasil, as vendas no varejo brasileiro tiveram alta mensal de 1,1% em fevereiro, no segundo avanço consecutivo do ano. Com isso, o setor está 1,2% acima do patamar pré-pandemia e 4,9% abaixo do pico da série, em outubro de 2020.

nos Estados Unidos, os preços pagos aos produtores subiram em março, para o maior patamar desde 2010, ressaltando as pressões inflacionárias persistentes que correm o risco de atingir os consumidores. No Reino Unido, a inflação subiu para uma alta de 30 anos antes da próxima decisão do Banco da Inglaterra em maio, enquanto o banco central da Nova Zelândia apresentou seu maior aumento na taxa de juros em 22 anos.

Confira o fechamento dos mercados nesta quarta-feira (13):

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Mariana d'Ávila

Editora assistente na Bloomberg Línea. Jornalista brasileira formada pela Faculdade Cásper Líbero, especializada em investimentos e finanças pessoais e com passagem pela redação do InfoMoney.

Toni Sciarretta

News director da Bloomberg Línea no Brasil. Jornalista com mais de 20 anos de experiência na cobertura diária de finanças, mercados e empresas abertas. Trabalhou no Valor Econômico e na Folha de S.Paulo. Foi bolsista do programa de jornalismo da Universidade de Michigan.

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