Covid: África do Sul encerra estado de calamidade com queda de casos

Algumas medidas, como a limitação de aglomerações, ainda continuarão em vigor até o mês que vem, segundo o governo

Novos regulamentos devem ser promulgados em maio
Por Paul Vecchiatto - S'thembile Cele
05 de abril, 2022 | 07:36 AM

Bloomberg — O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou o fim do estado de calamidade declarado há mais de dois anos para gerenciar a pandemia de coronavírus.

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Medidas transitórias – incluindo o uso de máscaras faciais em espaços públicos fechados e limitações às aglomerações – permanecerão em vigor até que novos regulamentos sejam promulgados no próximo mês, disse Ramaphosa em discurso transmitido na rádio estatal na segunda-feira (4). O anúncio permite que toda a atividade econômica continue normalmente.

“O fim do estado de calamidade é um compromisso firme de reconstruir nossa economia, mesmo enquanto o coronavírus circular”, disse.

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O rand subia 0,4%, chegando a 14,53 por dólar nesta terça-feira (5), ao passo que o rendimento dos títulos de referência de 10 anos do governo caiu cinco pontos base e chegou a 9,89%, o menor em mais de um mês.

Rand sobe após África do Sul encerrar estado de calamidade pela pandemiadfd

O governo introduziu uma série de lockdowns rigorosos sob o estado de calamidade, incluindo restrições à atividade comercial que levaram à maior contração econômica em pelo menos 73 anos em 2020.

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A África do Sul teve 3,7 milhões de casos confirmados de coronavírus até agora e mais de 100 mil mortos, embora os dados mostrem que o número real é provavelmente cerca de três vezes maior. Cerca de 44% dos adultos foram totalmente vacinados.

O maior número de mortes relacionadas à covid durante a quarta onda de infecções em fevereiro foi de 240, em comparação com 420 durante a terceira onda em julho de 2021, disse Ramaphosa. Na semana passada, o maior número diário de mortes foi de 12.

--Com a colaboração de Robert Brand.

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--Este texto foi traduzido por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.

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