Dados do mercado de trabalho e outros 4 fatos para você saber para começar o dia

Veja os assuntos que devem marcar o sentimento dos mercados ao redor do mundo nesta sexta-feira (3)

Members work at desks inside a co-working space, operated by Ayeka, in Tel Aviv, Israel, on Thursday April 29, 2021. With commercial activity heating up in Tel Aviv, employers and employees around the world are watching with interest to see what happens in a country that has come to be seen as a late-pandemic bellwether. Photographer: Kobi Wolf/Bloomberg
Por Eddie van del Walt
03 de junio, 2022 | 08:15 AM

Bloomberg — A primeira semana de junho termina com dados do mercado de trabalho americano em maio, receios de investidores depois de e-mail interno de Elon Musk a seus funcionários sobre cortes de vagas na Tesla, o anúncio de aumento da produção de petróleo nos próximos meses e queda nos futuros americanos.

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1. Empregos nos EUA

Os empregadores americanos podem estar diante de uma fase mais delicada em relação às decisões de contratação e remuneração em razão de um mercado de trabalho já aquecido e diante de perspectivas de desaceleração da economia. É esperado que o relatório de empregos não-agrícolas a ser divulgado ainda hoje às 9h30 (de Brasília) mostre que a economia adicionou cerca de 325 mil empregos no último mês, um número que ainda é saudável, porém o menor em um ano. Ontem, um relatório da empresa de pagamentos ADP mostrou que as empresas americanas criaram em maio o menor número de empregos edesde o início da recuperação da pandemia, refletindo o esforços no mercado.

2. Cortes na Tesla

O CEO da Tesla, Elon Musk, disse que a empresa de carros elétricos precisa cortar cerca de 10% de seus funcionários, ressaltando um “sentimento muito ruim” sobre a economia, de acordo com um e-mail interno visto pela Reuters. A empresa emprega cerca de 99.300 pessoas em todo o mundo, o que significaria que 10 mil pessoas podem perder seus empregos. A notícia vem na sequência do pedido de Musk para que seus funcionários retornassem ao escritório, dizendo que “devem passar um mínimo de 40 horas no escritório por semana”. As ações da Tesla caíram até 3,7% nas negociações de pré-mercado em Nova York.

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3. Mais petróleo

A Opep+ concordou em acelerar o aumento de produção nos próximos meses - um gesto de reconciliação com os Estados Unidos, mas que ainda mantém a Rússia no centro da organização. O aumento na oferta, representando apenas 0,4% da demanda global durante os meses de julho e agosto, pode trazer certo alívio aos mercados e aos preços de energia. Por outro lado, abre dúvidas sobre se os EUA podem fazer da Arábia Saudita um aliado em sua campanha para isolar economicamente a Rússia.

4. Futuros em queda

Os futuros americanos estavam sendo negociados em queda no começo da manhã de hoje após as notícias de cortes na Tesla. Os contratos no Nasdaq 100, índice em que a empresa de Musk tem um dos maiores pesos, caíram 0,5%; já os futuros do S&P 500 caíram 0,3%. O índice Stoxx 600 da Europa subia com empresas de consumo e produtos químicos liderando um avanço tímido. O índice do dólar Bloomberg se estabilizou após perdas durante a noite, enquanto ouro, petróleo e Bitcoin eram negociados em baixa.

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5. Também hoje

Em termos de dados, o dia de hoje não reserva muito mais do que o os informes de folha de pagamento e os números finais do PMI (o Índice de Compras de Gerentes, na sigla em inglês), estes previstos às 10h45 no horário de Brasília, mas que provavelmente impactarão pouco o mercado. Há também a divulgação de alguns resultados corporativos, como da AIN Holding, da Chungdamglobal e da Aether Industries. Nesta sexta (3), os mercados no Reino Unido seguem fechados por causa de feriado.

– Esta notícia foi traduzida por Melina Flynn, Content Producer da Bloomberg Línea.

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