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Petróleo desacelera com investidores pesando proibição russa e perspectiva da China

Os preços da commodity oscilaram acentuadamente dentro de uma faixa de cerca de US$ 12 esta semana.

Gasolinera
Por Elizabeth Low e Alex Longley
13 de mayo, 2022 | 07:36 AM

Bloomberg — Os preços do petróleo reduziam os ganhos do início da manhã, marcando outra semana tumultuada de negociações, com investidores avaliando a perspectiva de uma proibição da União Europeia às importações de petróleo da Rússia e a incerteza sobre o ressurgimento do vírus na China.

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Os futuros do West Texas Intermediate subiam 0,9%, depois de saltarem 1,9% anteriormente. Alguns países da UE disseram que o bloco pode ter que considerar adiar um embargo de petróleo proposto se não conseguir que a Hungria concorde com ele. Enquanto isso, as autoridades de Pequim negaram os rumores de que a cidade entrará em confinamento, mesmo com o aumento de novos casos de covid-19.

Esta sexta-feira (13) também tem um vislumbre de esperança nos esforços para reviver o acordo nuclear com o Irã, com a visita do enviado da UE Enrique Mora a Teerã indo melhor do que o esperado, segundo o chefe de política externa do bloco. As expectativas estavam desaparecendo de que as negociações seriam retomadas.

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O petróleo oscilou acentuadamente dentro de uma faixa de cerca de US$ 12 esta semana. Embora o surto de vírus na China e a guerra da Rússia na Ucrânia tenham contribuído para o comércio instável desde o final de fevereiro, nos últimos dias o espectro de taxas de juros mais altas e inflação desenfreada também pesou no sentimento de risco.

“A montanha-russa não mostra sinais de parar”, disse Stephen Brennock, analista da PVM Oil Associates. “Na vanguarda do mercado de petróleo – e no complexo mais amplo de ativos de risco – estão os crescentes temores de uma recessão global impulsionada pela inflação.”

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Preços do petróleo

  • O WTI para entrega em junho subia 0,9%, para US$ 107,10 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York às 7h16, horário de Brasília.
  • O Brent para liquidação de julho avançava 1,1%, para US$ 108,62 o barril na bolsa ICE Futures Europe.

Os investidores também estão avaliando o impacto da redução dos estoques de combustível americanos antes da temporada de verão. Os futuros de gasolina nos EUA estão sendo negociados a US$ 55 o barril acima do petróleo, o nível mais alto em anos, enquanto os preços no varejo subiram para um novo recorde na sexta-feira.

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