Preços de criptomoedas caem após semana recorde de volatilidade para bitcoin

Preço do bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, caiu 3% para menos de US$ 29.000 logo após o meio-dia

Bitcoin cai neste sábado
Por Emily Nicolle
14 de mayo, 2022 | 04:54 PM

Bloomberg — As criptomoedas caíam nas negociações deste sábado (14) após o crash do TerraUSD e a semana mais volátil para negociação de bitcoin em pelo menos dois anos.

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O preço do bitcoin (XBT), a maior criptomoeda do mundo, caiu 3% para menos de US$ 29.000 logo após o meio-dia, pelo horário de Brasília, de acordo com os preços compilados pela Bloomberg. O Ether estava consistentemente abaixo do limite de US$ 2.000 em cerca de US$ 1.967.

A exclusão da stablecoin algorítmica TerraUSD e seu token irmão Luna eliminou mais de US$ 270 bilhões do valor total de trilhões de dólares do setor de criptomoedas. A mudança líquida semanal na volatilidade do bitcoin foi a mais alta nos dois anos desde que a Bloomberg começou a registrar dados.

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Altcoins não escaparam das quedas no sábado, com Solana e Polkadot caindo mais de 5% e Avalanche quase 8%.

“Vários ventos contrários deram aos participantes do mercado quase nenhum lugar para se esconder em qualquer classe de ativos esta semana”, disseram Brian Cubellis e David Duong, da Coinbase, em um relatório na sexta-feira, acrescentando que os volumes em sua plataforma foram os mais altos desde a liquidação de cripto em janeiro.

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“Curiosamente, apesar da maior volatilidade do que durante as liquidações de janeiro ou dezembro, os volumes permanecem um pouco menores em comparação, sugerindo um posicionamento mais leve, bem como um possível declínio no interesse do varejo devido a um ambiente de mercado difícil”, escreveram no comunicado.

Analistas disseram que o limite de US$ 30.000 do bitcoin se tornará a “grande resistência” se os preços continuarem a se consolidar abaixo dessa marca nos próximos dias. “Se as coisas se deteriorarem ainda mais, a próxima linha de suporte seria de cerca de US$ 20.000, que foi a maior alta de todos os tempos no ciclo anterior de 2017/2018″, acrescentaram.

--Com a colaboração de Akshay Chinchalkar e Suvashree Ghosh

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