Riqueza global tem recorde de US$ 530 trilhões em 2021 e deve continuar crescendo

Relatório do BCG também mostrou que o investimento sustentável está crescendo 3 a 5 vezes mais rápido do que os investimentos tradicionais

Segundo os pesquisadores, Hong Kong pode ultrapassar a Suíça no próximo ano como a jurisdição que administra a “maior quantidade de riqueza privada transfronteiriça”
Por Tom Metcalf
12 de junio, 2022 | 10:59 AM

Bloomberg — A riqueza global aumentou 10,6% no ano passado, atingindo um recorde de US$ 530 trilhões em 2021, e a expectativa é que ela continue crescendo em todas as regiões apesar das pressões inflacionárias e da invasão russa na Ucrânia.

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A solidez dos mercados acionários e um aumento na demanda por ativos reais como imóveis, vinho e arte impulsionaram tal crescimento, de acordo com um relatório do Boston Consulting Group. Cerca de US$ 80 trilhões de novas riquezas provavelmente serão criados nos próximos cinco anos, estima a consultoria.

“O desenvolvimento da riqueza é bastante resiliente e, mesmo em um cenário de turbulência geopolítica, a taxa de crescimento permanecerá positiva”, disse Anna Zakrzewski, líder global do braço de gestão de patrimônio do BCG.

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A estimativa é de que a região Ásia-Pacífico mantenha a taxa mais rápida de crescimento de riqueza do mundo, com os valores dos ativos aumentando a uma taxa de crescimento anual composta de 8,4% até 2026. Se essa taxa se mantiver, a região poderá então abrigar quase um quarto da riqueza global.

Isso pode fazer com que Hong Kong ultrapasse a Suíça no próximo ano como a jurisdição que administra a “maior quantidade de riqueza privada transfronteiriça”, disse o relatório.

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Os pesquisadores estimam que o crescimento do patrimônio na América do Norte diminuirá para 4,7% até 2026, em comparação com uma média de cinco anos de 9,1%. Já na Europa Ocidental, o avanço da riqueza provavelmente deve cair de 4,5% para menos de 4%.

O relatório também observou que o investimento sustentável está crescendo três a cinco vezes mais rápido do que os investimentos tradicionais, e em 2026 esta classe de ativos pode representar até 17% da riqueza investida pelo setor privado.

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