Senadores dos EUA buscam reduzir poder do Google sobre anúncios

Proposta de legislação que forçaria venda de parte do negócio de publicidade de empresas com mais de US$ 20 bi deve ser apresentado ainda nesta semana

São elas que dominam mercado de tecnologia de publicidade
Por Leah Nylen
03 de mayo, 2022 | 05:39 PM
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Bloomberg — Um grupo bipartidário de senadores americanos pretende apresentar ainda nesta semana uma legislação que obrigaria o Google, da Alphabet (GOOGL), a vender partes de seu lucrativo negócio de tecnologia de publicidade, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto.

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O projeto de lei, liderado pelo senador Mike Lee, um republicano de Utah, proibiria empresas com mais de US$ 20 bilhões em receita de publicidade digital de deterem as ferramentas que ajudam a comprar e vender anúncios online e operar a bolsa onde essas transações ocorrem.

A medida também obrigaria as empresas com mais de US$ 5 bilhões em receita de publicidade digital a agir de acordo com os interesses dos clientes e fornecer maior transparência na coleta de dados, nos termos de licitações vencedoras e nas taxas cobradas – o que teria grandes implicações para o Google, Amazon (AMZN) e Meta (FB), dona do Facebook e do Instagram.

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O senadores democratas Amy Klobuchar de Minnesota e Richard Blumenthal de Connecticut também são relatores da proposta, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas porque os planos para apresentar o projeto ainda não são públicos.

Representantes do Google, Amazon e Facebook e um porta-voz de Lee não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

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O domínio do Google no mercado de tecnologia de publicidade – as ferramentas usadas para comprar, vender e exibir os anúncios online que ajudam a financiar muitos sites – tem sido objeto de intenso escrutínio antitruste.

Procuradores-gerais de 15 estados, além de Porto Rico, processaram o Google em dezembro de 2020 por supostamente monopolizar o mercado. O processo, liderado pelo Texas, acusa o Google e o Facebook, de supostamente fazer um pacto ilegal secreto em 2018 para dividir o mercado de anúncios em sites e aplicativos.

Tanto o Facebook quanto o Google negam que o acordo tenha sido ilegal.

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